A Agência Espacial Européia (ESA) possui um programa especializado nesses chamados spin-offs – produtos gerados a partir de tecnologias destinadas a outro propósito.
Confira algumas das ideias já em uso graças ao patrocínio do Technology Transfer Programme e do Centro de Incubação de Negócios da ESA.
- Saber exatamente qual a quantidade de vento que passa por um local pode ser um problema – principalmente se consideradas as grandes altitudes que são colocadas as turbinas dos moinhos. Para maximizar a quantidade de eletricidade obtida de novas usinas eólicas, a empresa francesa Leosphere desenvolveu um pequeno instrumento que mede a velocidade e direção do vento a até 200 metros acima do solo. A tecnologia “lidar” é bastante parecida com a que será utilizada pela ESA em seu satélite Aeolus, que irá monitorar os ventos na atmosfera terrestre.
- O sistema ‘SolarSAT’, da italiana Flyby, foi criado para otimizar a produção de energia solar. Usando dados climáticos de satélites, ele prevê corretamente a quantidade de energia que deveria ser produzida em determinada área, e ajuda a corrigir falhas na implementação de projetos.
- Sensores cerâmicos em miniatura foram originalmente desenvolvidos para medir os níveis de oxigênio em volta de veículos espaciais que estivessem reentrando a órbita terrestre. Com patrocínio da ESA, a tecnologia é usada pela empresa alemã ESCUBE EME na criação de um sistema para controlar aquecedores industriais. O produto reduz o uso de combustível entre 10% e 15%.
- Frear ou acelerar o carro repetidas vezes causa um gasto desnecessário de combustível. Pensando nisso, o sistema GreenDrive combina informações sobre o tipo de carro, a localização e as condições da estrada para aconselhar o motorista sobre o modelo mais econômico para direção. O programa diz quando é melhor acelerar, frear ou manter a velocidade constante. Em média, isso resulta em economia de 15% a 25% de combustível.
Por:site info
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